AGL prestigia posse na AIL

01/08/2015

Em clima festivo, a professora, escritora e coordenadora do Núcleo de Prevenção à Violência (NPV), da Secretaria de Estado da Educação (SEED), Josevanda Mendonça Franco, foi imortalizada pela Academia Itabaianense de Letras (AIL), no último sábado (31), ocupando a Cadeira de número 8. A nova acadêmica escolheu como patronesse, a ilustre professora Etelvina Amália de Siqueira, poetisa do movimento parnasiano, contista, jornalista, oradora e declamadora, autora de vários hinos escolares e abolicionista militante, integrante da Sociedade Libertadora Sergipana.

Prestigiada pelos confrades e confreiras da Academia Itabaianense de Letras (AIL), a cerimônia contou com as presenças da Academia Gloriense de Letras (AGL), representada pela acadêmica, Gileide Barbosa de Souza Santos, ocupante da cadeira de número 1; da Academia Sergipana de Ciências Contábeis, representada pelo acadêmico, Sildeno Dantas; da Academia Lagartense de Letras; de representantes do poder judiciário; do escritor sergipano, Murilo Melins, indicado para a Academia Sergipana de Letras, a ser empossado; além de autoridades locais, familiares e amigos da empossanda.

A Sessão solene foi conduzida pelo presidente da AIL, Vladimir Souza Carvalho, que, após a abertura dos trabalhos, solicitou ao acadêmico e vice-presidente do sodalício, Antonio Francisco de Jesus (Saracura), que fizesse a saudação e as honras da casa para recepcionar a mais nova confreira, que passou a ocupar a cadeira de número 8.

No discurso de saudação, o poeta e escritor, Saracura, fez um panorama histórico da origem dos Oliveiras - "ferreiros", oriundos da aldeia Matapoam, extraindo fatos e marcos das raízes mais profundas da genealogia da família da nova acadêmica, que acompanhou os relatos dos seus antepassados, embargada pela emoção:

"Os Oliveiras da Matapoam foram os primeiros ferreiros de Itabaiana e, a partir deles a profissão se espalhou por vilas e cidades vizinhas. Considero-os um patrimônio imaterial de Itabaiana. Josevanda Franco é neta de um dos heróis mitológicos da minha infância, e foi com o seu pai que a mesma teve os primeiros contatos com a ciência histórica. Hoje, é reconhecida pela intensa vida profissional, fruto da sua persistência em quebrar as barreiras da ignorância".

A neoacadêmica agradeceu aos confrades e confreiras pelo acolhimento na AIL, a todos os presentes, e de modo particular, aos familiares e amigos.

"De pronto, perfilho que o meu ingresso nesta Academia muito me honra, considerando a oportunidade da convivência com os que aqui se encontram e o garbo de, ao envergar este fardão, poder representar a minha ancestralidade e aqueles da minha geração, consciente, entretanto, da responsabilidade materializada".

Ressaltou a importância dos Mendonças - Merquides" e da família Franco, na sua vida. Finalizou expressando o amor pelo magistério:

"Nasci professora! Dito isto, restauro a minha fala para despretensiosamente, acostar-me à professora Etelvina Amália quanto à escolha pelo magistério. Guardo nas minhas raízes genéticas, mulheres e homens, não por acaso"Oliveiras", que dedicaram e dedicam as suas vidas à docência".

Josevanda Franco, professora, escritora, escreveu artigos publicados em jornais, revistas e manuais, especializou-se em administração escolar e direitos humanos, escreveu os livros: Atheneu Pedro II: Memória e restauro; José Figueiredo: vida e história de um sergipano de coragem e Banese: 50 anos na vida dos sergipanos.


Gileide Barbosa

Jornalista - DRT 847/SE